Há dois anos, a desenvolvedora Ready at Dawn, após o lançamento de “God of War: Chains of Olympus” para PSP, declarou oficialmente que não iria mais criar jogos para o portátil. A empresa chegou ao extremo de divulgar publicamente fotos de kits de desenvolvimento devolvidos pelo correio, e na época isso soou como um "basta".
Obviamente, eles queriam deixar claro que eles estavam prontos para desenvolver jogos para consoles de mesa, por isso, foi com surpresa que vimos a notícia de que eles iriam desenvolver mais um título da série “God of War” para PSP.
A impressão é a de que eles foram obrigados a fazer mais um jogo e que, nessas condições, o resultado só poderia ser abaixo da média. Mas, surpreendentemente, “God of War: Ghost of Sparta” é um título fantástico, que demonstra, acima de tudo, a competência da desenvolvedora ao abordar uma mesma fórmula.
A história de “Ghost of Sparta” gira em torno do relacionamento de Kratos com a sua família, a sua mãe Callisto e principalmente o seu irmão Deimos. Enquanto a narrativa é provavelmente a melhor da série, isso é apenas uma desculpa para o espartano fazer o que ele sempre fez em todos os jogos, ou seja, trucidar tudo que ele vê pela frente.
E é nesse departamento que o jogo brilha, apesar das deficiências da tela do PSP. O combate é fluído, violento, e consegue até mesmo introduzir elementos novos dentro da mesmice que são as batalhas da série. Os inéditos Thera's Bane e Arms os Sparta introduzem uma nova camada de estratégia, no qual o jogador tem acesso a ferramentas que não dependem da barra de magia.
Outros aspectos do jogo não são tão originais: algumas batalhas com chefes são bastante similares aos confrontos de jogos anteriores da série e várias das localidades também são reusadas. Um dos cenários originais, a cidade de Atlantis, é revisitada mais tarde no jogo, e a cidade de Sparta, um local de relativa importância na história de Kratos, é apenas brevemente visitada.
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