A Amaerj (Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro) resolveu cancelar a ação judicial que movia contra o cantor Lobão. O processo havia sido aberto porque ele havia se recusado a dizer o nome do juiz a quem teria pago propina, na década de 1980.
Como Lobão afirmou várias vezes que não irá revelar o nome, a Amaerj tomou essa decisão. “Ora, se ele se recusa a dizer o nome do juiz é provavelmente porque a acusação é falsa, afinal, o ônus da prova é de quem acusa”, diz o presidente da Associação, desembargador Antonio Siqueira. Ele também afirma que a generalização é uma atitude irresponsável, que acaba atingindo a todos os magistrados fluminenses.
A polêmica começou em dezembro do ano passado, quando Lobão disse em uma entrevista que teria pago 2 mil dólares em caixas de uísque para escapar de um processo por porte de drogas. O presidente da Amaerj acredita que a declaração do cantor só foi feita para ajudar a promover sua biografia. “A versão do Lobão, de que teria subornado um juiz que em seguida o condenou, só faz sentido para promover as vendas de seu livro de memórias”, afirma.
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