Aos 82 anos, e com apoio dos EUA, presidente escapou de seis atentados
Após permanecer no poder por quase três décadas, Hosni Mubarak, de 82 anos, renunciou nesta sexta-feira à Presidência do Egito, após 18 dias de protestos nas ruas da capital, Cairo.
A renúncia foi anunciada na TV estatal pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman. Segundo ele, Mubarak entregou a responsabilidade de conduzir a nação a um alto conselho militar.
Durante praticamente 30 anos, Mubarak manteve-se no poder, tornando-se um aliado confiável dos EUA e de Israel na região, mas governando o Egito com mão de ferro, abrindo pouco espaço para a oposição interna.
Nascido em uma família humilde em 1928 em uma pequena cidade na província de Menoufia, perto do Cairo, Mubarak formou-se na academia militar egípcia em 1949 e entrou na Força Aérea do país em 1950.
Anos depois, acumulando os postos de comandante da Força Aérea e vice-ministro da Defesa, Mubarak teve papel fundamental no planejamento do ataque surpresa contra as forças israelenses na península do Sinai, dando início à guerra de Yom Kippur em 1973.
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